Datas como essa, em que comemoramos alguma relação ou sentimento, nos fazem pensar e lembrar. Lembrar dos amigos que foram embora e apesar da distância, continuam presentes, dos que nós mesmos mandamos embora, dos que foram porque erraram conosco e não pediram desculpas, dos que pediram e não soubemos perdoar. Dos que foram por vontade própria em busca de novas amizades que suprissem suas necessidades e até daqueles que espalharam nossos segredos aos quatro ventos. Dos amigos com quem fizemos juras de amizade eterna e hoje nem nos olham no rosto.
A questão é: nós devemos felicitar apenas os amigos atuais ou todos os que já passaram pela nossa vida? Errando ou não? Porque, afinal de contas, cada um deles nos deixou um pouco de si, nos ensinou alguma coisa e aprendeu algo coisa conosco. Cada um dividiu alegrias, confidências, risos, choros, derrotas e vitórias. Doou-nos tempo e compartilhou um pouco que fosse da sua vida.
Então lembre desses amigos distantes e pense: Será que só ele errou? Porque às vezes nós falhamos em não abraçar tanto, em não dar-lhes sorrisos constantes e em não os lembrar do quanto são importantes para nós.
Se você errou, engula o orgulho e peça desculpas, um amigo de verdade sempre perdoa.
E não espere chegar vinte de julho para recordar que você os têm, ao menos um, e que ele precisa de atenção, carinho e deixe claro que sempre que precisar poderá ir até você, que o esperará com um abraço apertado e, quem sabe, um “Eu te amo.”.
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