...a única coisa que peço a você é que cuide dele enquanto eu não estiver por perto, quando eu estiver muito distante..."
Há exatamente um ano atrás perdemos uma pessoa com um brilho próprio e intenso. Embora eu não quisesse usar a palavra ‘perdemos’, não encontro outra. Acredito que existam pessoas que nasçam para mudar e ele foi uma dessas. Mudou a música, nos mudou e se tornou uma lenda. Mas hoje, sentimos essa perda mais uma vez e quando um ídolo morre, dói. Abre uma fenda, deixa um vazio, uma saudade.
Você nos brindou com o teu talento e hoje milhares de pessoas em todo o mundo, vão homenagear-te da forma que puderem e que melhor souberem fazer. Não vou dizer que escrevo bem, mas tu fizeste durante a tua vida (curta, infelizmente) o que amou e vou te homenagear escrevendo, fazendo o que gosto.
Creio que em algum lugar, seja lá onde estejas, estará olhando todos os teus fãs e vendo que não importa o tempo que venha a passar, jamais há de ser esquecido, porque o mundo brilha menos sem você aqui. Sem as tuas melodias, batidas, risos e letras. Sem a tua voz e a tua respiração. Queria poder demonstrar toda a admiração com um texto mais bonito, à tua altura, mas foi impossível não deixar que frases se misturassem às lágrimas. Queria poder dizer olhando em teus olhos o quanto o teu talento e a tua determinação estão presentes em meus dias, tuas melodias que embalaram histórias, minhas histórias, porque há uma parte de você em mim. O quanto eu e todo o resto dos teus fãs agradecemos pelo que deixastes, por essa tua caminhada breve, mas brilhante. E o quanto nos dói não tê-lo mais aqui. Sei também que não serão lágrimas só minhas que vão cair.
Acho que quando alguém morre, vai querer que quando a vida passe diante dos olhos possa ter certeza que fez o melhor e que foi o melhor que pode ser, que realizou os sonhos, sei que você pode fazer e isso me deixa mais feliz.
Você foi o melhor, porque simplesmente fez o que amava, e usando uma velha frase, você se tornou uma lenda e lendas não morrem, não totalmente, porque teu sorriso ainda está gravado em nossa memória e não há de ser esquecido ou apagado jamais. Onde estiver, nós sentimos a sua falta.
James Owen Sullivan, 9 de fevereiro de 1981 - 28 de dezembro de 2009.
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