domingo, maio 22, 2011

Outra dose de saudade


“Como se eu fosse um barco flutuando sem rumo e esperando que algum capitão assuma o ponto...”.
Foram essas palavra que me vieram a cabeça assim que pus os pés na minha antiga casa... Quartos vazios, silêncio e lágrimas valsaram juntos com a nostalgia.
Das paredes ouviam-se risos, juras de amor e suspiros... Ah! Meu Deus, só essas paredes são testemunhas do quanto fomos felizes ali.
Sim, falo no plural porque felicidade essa não foi só minha, mas compartilhada em beijos, abraços e caminhadas com mãos dadas. Filmes, noites chuvosas e pernas entrelaçadas. E chocolates!
Já passou o verão, a primavera e outro inverno já se anuncia com ventos gélidos que batem no rosto, lembrando que a ferida ainda está aqui, que foste o único capitão desse barco desordenada que chamo de ‘eu’.
As paredes dessa casa não guardam o nosso adeus, somente as alegrias e vitórias, nada de tristezas, por isso que sempre que a saudade bater virei até aqui para que elas possam me sussurrar o teu sorriso. 
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