quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Outra nova (velha) história.



É terça! Não, é quinta! Não! Eu não sei que dia é hoje. Sei que estou cansada de ver homem suando e erguendo peso. Cansei de sentir cheiro de testosterona e quero logo ir pra casa.
Pego o copo de água que tem o meu nome e vou para fora, respirar e pegar um ar fresco e esperar que o tédio evapore junto com o suor.
Alguns minutos depois o professor vem e diz:
"Conhece fulano?"
"Conheço, por quê?"
"Tá te esperando ali na frente."
 Sinto um arrepio, mas olha que em meio ao inferno climático que anda por aqui, isso era a última coisa que eu imaginava sentir.
Vou fazendo carão, tentando não demonstrar que dentre as inúmeras coisas que eu sentia falta ultimamente ele ocupava o topo da lista. Vou com uma vontade gigante de abraçar bem forte, que logo é reprimida com um oi tímido. Aliás, todos os meus sentimentos andam reprimidos e muito bem escondidos! 
Sentados no sofá da minha casa um de frente para o outro, falando pouco e pensando muito, quem sabe em tudo que já se passou. Quem sabe na briga da última vez que a gente saiu junto ou até mesmo no gato do vizinho, vai saber o que se passa na cabeça masculina, claro, além de sexo, sexo e sexo. (levei muito tempo até conseguir falar essa palavra em público.).
Sei que o telefone já tinha tocado umas dez vezes, e todas as vezes que a minha voz enjoada dizia "Nesse momento não posso atender, mas deixe seu recado, retorno logo que possível." a criatura desligava. Mas a verdade é que eu nem ligava e queria mesmo era jogar ele pela janela, não importa quem estivesse ligando!
Mas como ninguém falava nada além de 'será que chove?' Na última eu atendi. Era uma velha amiga, com um convite. Aceitei, afinal não sou a garota do tempo pra ficar falando sobre ele. 
Arrumei-me, o mandei embora e fui! E sinceramente, valeu a troca. 
Mas hei! Não tira foto, ninguém precisa saber o que aconteceu na noite passada... 



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