domingo, outubro 31, 2010

Relembrar é preciso.

Queria escrever. Uma história talvez, pensei na nossa, mas achei melhor deixar guardado os nossos lindos ataques de raiva, tardes sob o sol e noites em que roubávamos as cobertas um do outro. Não quis falar porque o inverno já passou e, quase de certeza, você não será o meu verão.  No máximo nos encontraremos para tomar uma cerveja, porque já desgostei do gosto amargo do café.  No mais, antes de dormir relembraremos de dois pré-adolescentes correndo pela rua em meio à chuva, sem guarda-chuva, sem nada, só aquele amor louco que fazia os batimentos cardíacos dispararem. Acho que se naquela época eu tivesse a idade que tenho hoje, teria tido um ataque cardíaco. E teria morrido de amor.  


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