Embora as palavras fossem doces, os gestos eram bruscos e isso tudo atrapalhava a perfeição que era você e eu. Durante muito tempo não tive vontade de sorrir a ninguém que não fosse tu e não sorrindo a outros me tornei antipática aos olhos alheios, olhos que não entendiam a minha necessidade –sempre urgente – de ti. Queria poder tirar tudo do meu coração, reorganizar e colocar de novo, tentando separar a dor, mas tudo embaraçou, quase se tornando um só, como costumávamos ser.
Sinceramente, não esperava que crescesse desse jeito dentro de mim. Esperava de ti pouco, uma alegria pouca, uma carinho pouco, e não essa paixão violenta, esse quase amor. Digo quase, porque o amor é calmo e de calmo não houve nada e sei bem que essas palavras já estão gastas. Mas tu cresceste de uma forma tão inesperada e rápida, que já não cabe dentro de mim e sai pelos olhos em forma de lágrimas, e sai boca a fora, em forma de suspiros.
Você lembra de quando vimos àquela estrela cadente no meio da estrada? Pedidos para envelhecer junto e entregamos a ela todos os nossos sonhos. Logo depois ela sumiu, para o infinito. E lá está o nosso desejo, perdido no infinito, assim como os sonhos, enterrados dentro de mim. Mas eu continuo acreditando em tudo que acreditava. Continuo acordando todas as manhãs e perseguindo os velhos sonhos. A diferença é que agora tiro toda a força de que preciso de mim, não recebo nada de ti, além de um sorriso que é tímido demais para que eu extraia algo além de saudade, desse mesmo sorriso que me causava uma ruptura diária. Mas era bom, era uma dor prazerosa pelo menos.
Talvez eu morra de amores, e se isso acontecer, morrerei feliz.
Você lembra de quando vimos àquela estrela cadente no meio da estrada? Pedidos para envelhecer junto e entregamos a ela todos os nossos sonhos. Logo depois ela sumiu, para o infinito. E lá está o nosso desejo, perdido no infinito, assim como os sonhos, enterrados dentro de mim. Mas eu continuo acreditando em tudo que acreditava. Continuo acordando todas as manhãs e perseguindo os velhos sonhos. A diferença é que agora tiro toda a força de que preciso de mim, não recebo nada de ti, além de um sorriso que é tímido demais para que eu extraia algo além de saudade, desse mesmo sorriso que me causava uma ruptura diária. Mas era bom, era uma dor prazerosa pelo menos.
Talvez eu morra de amores, e se isso acontecer, morrerei feliz.
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