O meu coração batia totalmente desordenado, meu cérebro não obedecia mais comandos, havia entrado em turbulência, uma turbulência humana, pronta para despencar. Eu era como um quadro em que ninguém nunca quis pintar -vazio. Sentia-me meio traída, porque em muito tempo simplesmente deixei meu coração falar por mim. Não precisaram de palavras, meus olhos falaram tudo. Não havia mais como mudar o rumo que as coisas haviam tomado, agora era só seguir e ver onde iria dar. Eu não me importava se fosse dar em um buraco escuro ou em areia movediça e que isso fosse me sugar para um lugar do qual eu não iria mais sair, agora eu sabia que o amor não era uma mentira.


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