Lembro da última vez que o vi, o sol escondia suas feições perfeitas. As folhas do outono começavam a cair e junto com elas nós caiamos também, cada vez mais para o fim do túnel escuro e sem volta. Minha alma, que já estava trincada pela sua última partida, iria ser trincada de novo.
Não consigo aceitar esse ciclo da vida, onde tudo começa e termina constantemente. E não aceitar é o princípio do sofrimento, eterno sofrimento.
Enquanto o sol era coberto pelas nuvens que anunciavam chuva, você falava o quanto eu era importante, mas que tinha que me deixar. Como isso? Segundos depois eu não entendia mais nada, eu não processava mais nenhuma palavra. As lágrimas iam molhando meu rosto e a chuva começava a cair. Era hora de nos separarmos e agora seria definitivo. Enquanto as ondas quebravam na praia e a dor ia me drogando, você se afastava cada vez mais e quando eu olhei para trás você sorriu como quem diz: está tudo bem! Mas eu sabia que não estava.
Não consigo aceitar esse ciclo da vida, onde tudo começa e termina constantemente. E não aceitar é o princípio do sofrimento, eterno sofrimento.
Enquanto o sol era coberto pelas nuvens que anunciavam chuva, você falava o quanto eu era importante, mas que tinha que me deixar. Como isso? Segundos depois eu não entendia mais nada, eu não processava mais nenhuma palavra. As lágrimas iam molhando meu rosto e a chuva começava a cair. Era hora de nos separarmos e agora seria definitivo. Enquanto as ondas quebravam na praia e a dor ia me drogando, você se afastava cada vez mais e quando eu olhei para trás você sorriu como quem diz: está tudo bem! Mas eu sabia que não estava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário